O e-mail marketing pode ser um diferencial, independentemente da área de atuação. Utilizar esta ferramenta no meio jurídico pode ajudar a fidelizar os clientes, mantê-los mais próximos e tornar o serviço do escritório ou do advogado ainda mais relevante. Mas, tome cuidado: O e-mail marketing é uma faca de dois gumes e é necessário muita orientação antes de utilizá-lo, principalmente no âmbito jurídico, que exige maior cautela quando o assunto é marketing.
A utilização responsável e legal desta ferramenta é uma prática pouco difundida, portanto o mau uso não só apresenta resultados insatisfatórios, como atrapalham e perdem a credibilidade da empresa que o faz – e o impacto negativo pode ser muito potencializado quando trata-se de um advogado ou escritório.
Se feito da maneira correta, o e-mail marketing, dentre muitas outras utilidades, permite ao advogado:
- Estabelecer relacionamento constante com os clientes;
- Manter o mailing saneado e atualizado;
- Comunicar mensagens importantes – como a participação em algum seminário ou congresso;
- Promoção de conteúdos relevantes e propriedade intelectual;
- Compreender quais são os assuntos de maior interesse dos clientes para investir nisso.
Para que o advogado possa usufruir destes pontos positivos, é necessário praticar o e-mail marketing dentro das boas práticas. Para isso, alguns requisitos devem ser levados em consideração:
1. Enviar apenas para mailings autorizados, ou seja, listas de relacionamento do escritório e pessoas autorizadas a receber (leia mais sobre marketing de relacionamento) – para manter estas listas e os contatos organizados, o advogado pode utilizar um software como o Astrea, que possui a área de gestão de contatos e clientes.
2. Usar uma boa ferramenta de gestão de listas e disparos de e-mail marketing, que suporte uma boa quantidade de clientes cadastrados e ofereça um bom custo x benefício – nós do Astrea utilizamos e recomendamos o MailChimp.
3. Seguir as boas práticas de construção da arte/HTML do e-mail (mais informações na Wiki da Locaweb)
4. Enviar conteúdos de valor e pertinentes a quem vai receber. O ideal é abordar assuntos atuais, seja de própria autoria ou que estão em pauta na mídia relacionada, com ponto de vista e observações do próprio advogado, voltados para agregar no dia a dia do cliente ou potencial cliente.
O envio de e-mails não solicitados, o famoso SPAM, é (infelizmente) prática comum no mundo virtual e uma das primeiras coisas a incomodar os clientes e “assombrar” as caixas postais de qualquer pessoa, e pode ser negativo a ponto de gerar um processo jurídico contra quem o pratica.
O Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), possui um capítulo específico para tratar questões de publicidade, comunicação e marketing na advocacia, e nele está especificado a proibição da promoção de serviços, tampouco através de meios ilegais – como o SPAM.
“Uma pesquisa realizada pelo FDJUR/GEJUR em 2013, aponta que 40% dos gestores jurídicos avaliam e selecionam um escritório de advocacia pela sua atuação na internet e redes sociais.”
Como em todas as atividades, é necessário partir da utilização ética do marketing por e-mail, e tendo em vista que o relacionamento com o cliente é o grande viés do marketing jurídico, o advogado pode e deve utilizar o e-mail marketing como uma ferramenta de manutenção e atualização do relacionamento com os clientes, mas nunca como uma ferramenta de prospecção.
Grande parte dos advogados e escritórios de advocacia já reconheceram os benefícios do e-mail marketing, e não abrem mão de enviar periodicamente newsletters, boletins jurídicos e alertas para mantê-los atualizados e familiarizados com seus serviços.
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A questão é simples. Ofereça satisfação ao cliente, pois este é a pessoa mais importante da organização.O cliente não depende da empresa, a empresa é que depende dele!