A inovação para departamentos jurídicos é essencial para garantir permanência e sucesso no mercado. Ela envolve desde soluções de Business Intelligence, Inteligência Artificial e softwares de automação, até novas áreas de atuação como Legal Ops, revelando que o futuro nunca esteve tão próximo.
Com quase 80 milhões de processos ativos, o Brasil é um dos países com maior burocracia no âmbito judiciário.
Logo, fica fácil compreender porque vemos cada vez mais escritórios e departamentos jurídicos apostando na tecnologia para lidar com a complexidade do sistema.
Essas empresas fazem isso através de ferramentas de gestão desenvolvidas especialmente para automatizar processos e facilitar a rotina – ferramentas estas como o Themis, software jurídico da Aurum.
Mas a inovação não se limita apenas a soluções tecnológicas. Novos cargos vêm surgindo e atraindo gestores e advogados que buscam se preparar para as exigências do mercado.
E é sobre tudo isso que falaremos neste artigo. Acompanhe e prepare-se para revolucionar sua carreira ou negócio com as tendências do segmento.
Qual a importância da inovação para departamentos jurídicos?
As inovações tecnológicas prometem o que muitos profissionais da área já não acreditavam: um futuro nada tradicional na advocacia, no entanto, muito promissor.
Hoje, já é possível contratar um sistema que monitora a distribuição de ações nos Tribunais brasileiros, disponibiliza estatísticas, automatiza a criação de documentos jurídicos e oferece a gestão completa da empresa.
Dispensar a aquisição desse sistema, que parece ser a maior solução de todos os tempos, seria muito arriscado. Por isso, mais do que simplificar a rotina, a inovação – e todas suas aplicações – é importante para que departamentos jurídicos:
- Não estagnem, se mantendo competitivos e cada vez mais solicitados pelas empresas;
- Não sejam vistos apenas como apagadores de incêndio, e sim como parceiros de negócio.
Na mesma medida em que é fundamental para que os advogados:
- Tenham mais controle sobre suas metas e ações;
- Ganhem mais tempo de qualidade, seja para estender o almoço e as horas de lazer com a família ou para usar em atividades pensantes.
Quais as 5 maiores tendências para departamentos jurídicos?
Times multidisciplinares, inteligência artificial e monitoramento de dados são alguns exemplos. Veja 5 tendências inevitáveis e observe qual delas você já adota ou precisa ficar de olho!
1. Inteligência Artificial
A inteligência artificial (ou simplesmente IA) é uma das tecnologias que mais vem transformando a nossa vida e, claro, o setor.
Por meio de símbolos computacionais, ela constrói mecanismos e/ou dispositivos que simulam a capacidade do ser humano de pensar e resolver problemas.
Com ela, através de softwares jurídicos, os gestores são capazes de coletar e interpretar dados relevantes e ter acesso a pesquisas avançadas de jurisprudência, por exemplo.
Mas suas aplicações vão além e podem revolucionar a maneira de atuar na área. Abaixo, alguns exemplos.
Argumentação para Recursos:
A IA pode ajudar na construção de argumentos para recorrer de decisões judiciais específicas, fornecendo mais alternativas para construção do convencimento.
Criação de Modelos Básicos:
O ChatGPT (chatbot com inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI e especializado em diálogo) pode criar modelos básicos de contratos, petições iniciais, notificações e outros documentos de menor complexidade.
Análise de Documentos Legais:
O ChatGPT também pode ajudar a analisar grandes volumes de documentos jurídicos e decisões judiciais, em busca de informações relevantes para o caso em questão.
Assistente Virtual:
A IA pode ser integrada a um chatbot para fornecer suporte e orientação aos clientes, respondendo a perguntas e oferecendo informações básicas sobre leis e regulamentações.
Previsão de Resultados de Casos:
O ChatGPT também ajuda a prever os resultados de casos com base em análises de dados e tendências históricas.
Desenvolvimento de Carreira:
Além de tudo isso, o algoritmo também pode ajudar a criar um plano de desenvolvimento de carreira, sugerindo cursos, livros, artigos, vídeos e outros materiais relacionados ao seu interesse.
Como vimos, as aplicações da Inteligência Artificial na advocacia são múltiplas, tanto no âmbito profissional, facilitando o dia a dia dos profissionais, quanto empresarial, ajudando os negócios a otimizarem tempo e alavancarem seus resultados.
Para se aprofundar, leia também:
- Entenda como o advogado pode usar o ChatGPT na rotina jurídica
- Como a Inteligência Artificial pode aumentar a eficiência do seu departamento jurídico?
2. Time multidisciplinares
Além da especialização em uma área jurídica, times compostos por profissionais com formações diferentes ou especialistas como Chief Operations Legal Officer (CLOO) – coordenador da área de Legal Operations – são grandes tendências para os próximos anos.
As bancas e departamentos contarão com equipes com conhecimentos que se complementam e que sentam juntos à mesa para oferecer e executar serviços jurídicos.
E por que essa mudança é inevitável? Porque os problemas dos clientes estão cada vez mais complexos, exigindo perspectivas multidisciplinares para solucionar suas dores.
Gerentes com conhecimentos em dados ou especialistas em analytics, por exemplo, vão garantir que os processos criados pela empresa sejam monitorados e melhorados, se necessário.
Legal operations vão ajudar a otimizar a rotina dos advogados e advogadas com o auxílio de ferramentas inovadoras e outras tecnologias e cuidar de atividades como planejamento orçamentário.
Profissionais de TI vão atuar em parceria com empresas de softwares para que os escritórios obtenham mais resultados com as ferramentas implementadas e tenham todo o suporte necessário.
O DPO, Data Protection Officer ou Encarregado do Tratamento de Dados em português, irá garantir a segurança e privacidade dos dados das empresas e dos seus clientes, em conformidade com a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados.
Enquanto isso, Legal designers vão auxiliar a desenvolver novos serviços e a remodelar peças de comunicação, principalmente para facilitar o trabalho dos juízes e melhorar a compreensão do cliente.
Juntos, todos esses profissionais vão permitir que os escritórios e departamentos ofereçam serviços eficientes, ágeis e pensados na experiência do cliente.
Cada qual tendo a sua relevância e sendo estes apenas alguns exemplos – uma vez que não se é uma regra compor o time com todos.
Para se aprofundar, leia também:
- Legal Operations: o que é e porque é peça-chave para escritórios e departamentos jurídicos
- DPO: o que é e porquê todo negócio jurídico precisa entender sua importância
3. Gestão completa com software jurídico
O universo jurídico nunca esteve com tantas ofertas de sistemas para automação e gestão completa como temos agora.
Todos voltados para a gama de tarefas dos advogados, que passam pela criação de documentos, a gestão de contatos, a organização de arquivos para o processamento de pagamentos, entre outras infinitas possibilidades.
E se na vida de advogados autônomos ou pequenos escritórios o uso de um software jurídico já faz diferença e é uma realidade, nos departamentos jurídicos o desafio acaba sendo investir na melhor opção.
A boa notícia é que podemos ajudar nisso. O Themis é um software desenvolvido exclusivamente para departamentos jurídicos e grandes bancas.
Adaptável à rotina de cada caso, o programa garante uma atuação muito mais estratégica, uma vez que conta com gráficos e relatórios personalizados para medir e comprovar a produtividade. Além, é claro, de unir toda a gestão jurídica à gestão financeira completa.
Para saber mais sobre o software da Aurum, confira:
- Gestão de Departamento Jurídico de alta performance
- Themis e Astrea: conheça as diferenças dos softwares jurídicos da Aurum
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4. Advocacia baseada em dados
Muito atrelado ao uso de ferramentas inteligentes como o Themis, a advocacia orientada a dados é uma onda implacável. Dentro dela estão tecnologias como a IA, que mencionamos anteriormente, e o business intelligence, um conjunto de técnicas que são responsáveis por apresentar dados atualizados e históricos no contexto dos negócios.
Com ferramentas de BI as empresas conseguem fazer análises profundas dos seus processos com base em dados sólidos que podem envolver informações sobre concorrentes, clientes e potenciais clientes, fornecedores, serviços e produtos, produtividade do time e mais.
Mas para implementá-lo não basta investir em qualquer ferramenta para coletar diversos dados, analisar métricas sem fundamento e traçar metas irreais.
É preciso indicadores jurídicos e de desempenho que façam sentido para a realidade do escritório ou departamento jurídico e, claro, escolher a ferramenta de BI que mais se aproxime das suas necessidades.
Portanto, quando o assunto são dados na advocacia, as dicas são:
- Entender o conceito de Business Intelligence;
- Buscar ferramentas de BI que tenham sintonia com o seu negócio;
- Realizar cursos que ensinem sobre a captação e monitoramento de dados;
- Escolher os indicadores jurídicos e de desempenho que façam sentido para a realidade da empresa;
- E claro, colocar as métricas em prática, na base do estudo e teste.
Se aprofunde no tema:
- Business Intelligence: veja o que é e a importância dos dados
- O que são Indicadores Jurídicos, os mais usados no setor e como analisá-los
5. Iniciativa para fazer diferente
Não se aprende nas faculdades de Direito a ter uma mentalidade empreendedora, e é por isso que, devido à grande concorrência e as mudanças da sociedade, uma das características que deverá estar presente em todos os departamentos jurídicos é a iniciativa!
Advogados e Heads Jurídicos precisarão ter a iniciativa para buscar conhecimentos que antes não eram exigidos e terem a coragem e disciplina de colocá-los em prática.
O ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance (ou Meio ambiente, Social e Governança em português) é um exemplo de tema que está em voga e permanecerá por muito tempo, sendo essencial que seja estudado pelos profissionais.
Trata-se de um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente e sustentável, como uma forma de medir a preocupação e atuação das organizações perante as questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
Ou seja, é necessário, mais do que nunca, atenção às notícias de comportamento social, práticas sustentáveis, e tudo o que permeie o tema inovação. Para isso, aqui vão algumas dicas que separamos após acompanhar cases de sucesso:
- Investir em cursos e acompanhar as publicações aqui do Portal da Aurum;
- Seguir profissionais que são referência nos temas apresentados em redes sociais como Linkedin – plataforma muito rica para quem busca novidades do mercado.
- Ficar de olho nas palestras que envolvem inovação. O Aurum Summit, por exemplo, é um evento que já faz parte da agenda anual de advogados e aborda debates sobre o futuro da advocacia.
Para se aprofundar:
- Aurum Summit: receba com antecedência as novidades!
- Soft skills para advogados: O que são e como desenvolver as principais
Aliás, por aqui estamos muito ansiosos para a próxima edição! Ela acontece no dia 17 de agosto de 2023. Acompanhe nossas redes sociais para acompanhar as atualizações e não ficar de fora da quarta edição do maior evento jurídico do ano.
Conclusão
Como vimos, os negócios jurídicos estão tendo que se movimentar para virar um centro de soluções.
Por isso, é preciso reavaliar e reconfigurar a maneira de atuar, investindo em tecnologias como o Themis, além de processos inovadores e pessoas com diferentes expertises. Somente dessa forma é possível aprimorar a experiência dos clientes e se manter competitivo no mercado.
Mais conhecimento para você
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- Legal Business Intelligence: sua importância na gestão
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- Veja como o Themis pode auxiliar departamentos jurídicos
- Advocacia 5.0
- Data Driven Lawyer: a atuação do advogado orientado a dados
- O que o software Themis pode fazer pelo diretor jurídico moderno?
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